Estudo é feito para desenvolver novas técnicas de construção que possam resistir aos tremores do planeta.
Começa com a sensação que atormentou – e continua atormentando – milhares de pessoas nos últimos dois meses. Está tudo muito calmo, muito tranquilo. De repente, tudo treme. A ciência tenta descobrir como lidar com esse planeta tão agitado.
O terremoto é fenômeno violento que chega sem avisar, arrasa cidades inteiras e destrói famílias. Um fenômeno tão poderoso e cruel que o homem, diante da incapacidade de contê-lo, tratou de tentar aprender a conviver com ele.
A maior plataforma do mundo a céu aberto usada para simular terremotos fica na cidade de San Diego, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Ela é capaz de se movimentar um 1,5 metros para os lados a uma velocidade de 6 quilômetros por hora.
Os pesquisadores já chegaram a construir no local um prédio de sete andares. A construção vai pra cá, pra lá, balança, mas não cai. E olha que o terremoto simulado foi tão forte quanto o que aconteceu agora no Chile. Quem provocou esse tremor foi o professor de engenharia de estrutura da Universidade da Califórnia, em San Diego, Joel Conte.
“Não é fácil imitar a natureza. Nós temos mais de 700 sensores medindo deslocamento, deformação. Com isso, nós tentamos entender como as estruturas respondem aos terremotos”, explica Conte.
Reportagem: Jeniffer Silva
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